ORDEM E PROGRESSO
Oh pátria amada, idolatrada, salve-me, salve
Onde está o sonho intenso, o raio vívido
Quando ouviram às margens plácidas a rajada retumbante?
E o sol quente da liberdade em raios fúlgidos eu vejo agora entre as grades e os muros
Já que o penhor dessa igualdade só depende do meu dinheiro
Então desafia o meu peito, a própria morte, para que viva quem eu mais amo
E diga ao verde louco desta flâmula que o que eu queria era só um pouco
Mas se ergueu a justiça com clava forte, pois eles viram que eu não fugi da luta
Mesmo temendo, quem me adora, a minha morte
E agora, ó terra dourada, entre outros mil eu sou mais um nessa batalha
Mas se a sete palmos deste solo és mãe gentil
Vai pra puta que o pariu!
Ordem e progresso, eu bem sei, cala boca e fica quieto.
RICARDO LACERDA ZACCHARIAS
Presidente Prudente, 10/12/2011